quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

   “...Vinde a mim as crianças, pois é delas o reino dos céus...”. Volto a fazer citações em meu blog, pois "...As idéias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, roubei-as de Chesterfield, furtei-as de Jesus. E se você não gostar das idéias deles, quais seriam as idéias que você usaria?..."

   Volto ainda a falar da simplicidade do Caminho, volto a falar que a simplicidade nos aproxima do Divino, do Belo e do Ágape. Antoine de Saint-Exupéry publicou em 1943 O Pequeno Príncipe, uma obra doce e inocente assim como as criançinhas, porém repleta de simbolismo, poesia e filosofismo.

   O pequeno príncipe nos remete a uma infância cheia de sonhos e desejos, onde tudo era simples, nada era impossível, e nenhum problema era grande demais para durar mais que algumas horas, esses sonhos alimentavam nossa alma e nos conduziam ao que realmente era importante o que era essencial.

   Amadurecidos, abandonamos a essencialidade e a inocência, tornamo-nos duros e amargos, e dizemos que somos assim para nos proteger do mundo. Como enxergar com o coração se ele vive atrás do metal que nos “protege”? Devemos despir-nos dos metais para voltar a enxergar o essencial.

   Em certo momento do livro, em um dialogo entre a raposa e o pequeno príncipe, esta lhe revela um segredo: “...só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...”. Na ânsia pelo amadurecimento acabamos deixando para trás esse essencial, tornando-nos vazios ao invés de meio-cheios. O pequeno príncipe descobre-se ao longo do livro um meio-cheio em seu pequeno planeta, onde vive com uma rosa, alguns baobás escondidos na terra e três vulcões, dois em atividade e um extinto. A gente nunca sabe :)

   O convido a testar sua armadura, tente enxergar no desenho abaixo o que o autor realmente quis lhe passar, não seja precipitado, gaste um pouco do seu tempo tentando enxergar com o coração, e caso não veja nada além de um borrão infantil, lhe sugiro, leia O Pequeno Príncipe. E caso enxerge algo além de um borrão infantil, lhe sugiro, leia O Pequeno Príncipe.
   Ao longo do caminho, espero assim como o pequeno príncipe enxergar o essencial e aprender a ser feliz com uma rosa, alguns boabás, dois vulcões em atividade e um extinto. A gente nunca sabe :)

  fonte:Jesus Cristo, Dale Carnegie, Antoine de Saint-Exupéry.

5 comentários:

  1. Caro Peregrino,

    Acompanho seu blog a um bom tempo, e percebi uma ligeira mudança na forma em que conduz seus textos.

    Nesse ultimo post, a meu ver, contar sobre a história do Pequeno Príncipe, um livro tão interessante, não tem cabimento algum. Não vi qualquer ligação entre você e a Rosa, ou entre os vulcões (extintos ou não), e principalmente entre você e o Carneiro da caixinha. Enfim, seria melhor retornar ao objetivo inicial, que seria relatar o que tanto espera encontrar ao longo do caminho de Santiago de Compostela. Está começando a dar preguiça de ler isso aqui.

    Senão daqui a pouco teremos no blog "recortes" da Turma da Mônica também.

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  2. "Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento." (Sakyamuni)
    I believe in you!!!!

    Always...

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  3. Prezado Humberto,

    Creio que fui incompetente na minha tentativa de demonstrar que no meu entendimento a visão ingênua e pura do essencial do pequeno príncipe é o que o peregrino pode aprender em sua evolução durante o caminho.

    O pequeno príncipe nos mostra que a completude do ser não está em um apanhado de futilidades(carros, casas, festas, status, poder, dinheiro, etc), mas sim no essencial de uma rosa, alguns boabás e três vulcões, dois extintos e um não, a gente nunca sabe.

    O Peregrino assim como o Pequeno Príncipe, terá a oportunidade de conhecer um novo mundo, onde poderá descobrir o essencial.

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  4. Amigo D'Castro,

    Não consegui ler o primeiro paragrafo da sua explicação. Faltou ar, pois não há vírgula em parte alguma!

    Poderia resumí-lo?

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  5. Chato ele! =)
    Continue assim, deu pra entender muito bem onde você queria chegar com a essência do pequeno principe.

    Beijos

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