“A boca fala do que está cheio o coração.”
Meu post de hoje, tem como base o primeiro compromisso do livro “Os quatro compromissos” do Tolteca mexicano Don Miguel Ruiz.
Todas as tradições falam do poder da palavra, mas é comum nos esquecermos disso, desde muito pequenos somos condicionados e “domesticados” pela influencia da palavra. Somos todos doutrinados através dela, a palavra é como um encantamento ou uma semente plantada em terreno fértil. A harmonia social faz com que usemos a palavra de forma equivocada, deixando na maioria das vezes de ser impecável com a palavra para sermos socialmente aceito. Em nossa cultura é absolutamente natural e aceitável criar uma história educada a dizer a verdade para se ausentar de um compromisso indesejado. Esse habito se repete em nossa vida social, em nossa casa e ao nosso redor, mas cada uma desta pequenas inverdades vão crescendo e tomando força. Quando crianças e ainda sem capacidade de distinguir as verdades das “desculpas sociais” estamos susceptíveis traumas e bloqueios em função da impecabilidade com a palavra.
Não é difícil imaginar a cena: Uma mãe ou pai cansado depois de um árduo dia de trabalho, cansado e sem disposição, com uma dor de cabeça atordoante chega em casa e encontra uma criança feliz, saltitante, cantando, quase berrando a mesma musica um milhão de vezes, saturado com o barulho da criança esse pai ou mãe esbraveja: “Pare com essa barulheira, sua voz me irrita.”, essa frase é o suficiente para conseguir o desejado sossego, mas a que preço? Essa semente pode crescer e florescer dentro daquela criança, que não voltara a cantar, pois toma essa frase como verdade, e acredita que sua voz seja irritante a todos que estejam a sua volta e vivera em um mundo de introspecção.
Observando o comportamento diário dos seres humanos, podemos ver quantas vezes lançamos encantamentos uns nos outros com a nossa palavra, somos capazes de emitir opinião muitas vezes sem nem conhecermos a pessoa, e essa iteração toma sua pior forma, tornado-se o que conhecemos como fofoca. Fofoca é sinônimo de intriga, a fofoca se assemelha ao vírus, que se alastra sorrateiro e sem o controle de seu emissor, sem controle porém com responsabilidade aumentada a medida que se alastra, esse é o mal encantamento, é a magia negra da palavra.
Ser impecável com sua palavra é não usá-la, contra o próximo ou contra você mesmo. Se eu o vir na rua e usar a palavra para ofendê-lo, parece que estou usando a palavra contra você. Mas na verdade, estou usando a minha palavra contra mim mesmo, pois você provavelmente alimentará sentimentos negativos sob a minha pessoa, e essa energia negativa não será boa para mim.
“Considere quantas vezes você mexericou sobre a pessoa que ama para conquistar o apoio de outros para o seu ponto de vista. Quantas vezes você capitulou a atenção dos outros e espalhou veneno sobre quem ama mais, a fim de tornar sua posição correta? Sua opinião não é nada além do seu ponto de vista. Não é necessariamente verdadeira. Sua opinião deriva de suas crenças, do seu próprio ego e do seu próprio sonho.
Criamos todo esse veneno e o espalhamos aos outros,de forma que possamos imaginar certos em nosso ponto de vista.”
Seja impecável com a sua palavra.
Meu post de hoje, tem como base o primeiro compromisso do livro “Os quatro compromissos” do Tolteca mexicano Don Miguel Ruiz.
Todas as tradições falam do poder da palavra, mas é comum nos esquecermos disso, desde muito pequenos somos condicionados e “domesticados” pela influencia da palavra. Somos todos doutrinados através dela, a palavra é como um encantamento ou uma semente plantada em terreno fértil. A harmonia social faz com que usemos a palavra de forma equivocada, deixando na maioria das vezes de ser impecável com a palavra para sermos socialmente aceito. Em nossa cultura é absolutamente natural e aceitável criar uma história educada a dizer a verdade para se ausentar de um compromisso indesejado. Esse habito se repete em nossa vida social, em nossa casa e ao nosso redor, mas cada uma desta pequenas inverdades vão crescendo e tomando força. Quando crianças e ainda sem capacidade de distinguir as verdades das “desculpas sociais” estamos susceptíveis traumas e bloqueios em função da impecabilidade com a palavra.
Não é difícil imaginar a cena: Uma mãe ou pai cansado depois de um árduo dia de trabalho, cansado e sem disposição, com uma dor de cabeça atordoante chega em casa e encontra uma criança feliz, saltitante, cantando, quase berrando a mesma musica um milhão de vezes, saturado com o barulho da criança esse pai ou mãe esbraveja: “Pare com essa barulheira, sua voz me irrita.”, essa frase é o suficiente para conseguir o desejado sossego, mas a que preço? Essa semente pode crescer e florescer dentro daquela criança, que não voltara a cantar, pois toma essa frase como verdade, e acredita que sua voz seja irritante a todos que estejam a sua volta e vivera em um mundo de introspecção.
Observando o comportamento diário dos seres humanos, podemos ver quantas vezes lançamos encantamentos uns nos outros com a nossa palavra, somos capazes de emitir opinião muitas vezes sem nem conhecermos a pessoa, e essa iteração toma sua pior forma, tornado-se o que conhecemos como fofoca. Fofoca é sinônimo de intriga, a fofoca se assemelha ao vírus, que se alastra sorrateiro e sem o controle de seu emissor, sem controle porém com responsabilidade aumentada a medida que se alastra, esse é o mal encantamento, é a magia negra da palavra.
Ser impecável com sua palavra é não usá-la, contra o próximo ou contra você mesmo. Se eu o vir na rua e usar a palavra para ofendê-lo, parece que estou usando a palavra contra você. Mas na verdade, estou usando a minha palavra contra mim mesmo, pois você provavelmente alimentará sentimentos negativos sob a minha pessoa, e essa energia negativa não será boa para mim.
“Considere quantas vezes você mexericou sobre a pessoa que ama para conquistar o apoio de outros para o seu ponto de vista. Quantas vezes você capitulou a atenção dos outros e espalhou veneno sobre quem ama mais, a fim de tornar sua posição correta? Sua opinião não é nada além do seu ponto de vista. Não é necessariamente verdadeira. Sua opinião deriva de suas crenças, do seu próprio ego e do seu próprio sonho.
Criamos todo esse veneno e o espalhamos aos outros,de forma que possamos imaginar certos em nosso ponto de vista.”
Seja impecável com a sua palavra.
Fonte: Os quatro compromissos - Tolteca mexicano Don Miguel Ruiz; http://bit.ly/bLGP14.
