quinta-feira, 5 de maio de 2011

Experimentando...

  
  
     Quando foi a última vez que você fez uma coisa pela primeira vez? Me propus a fazer coisas novas nesse ano e com a curiosidade de uma criança e a alegria de um apaixonado o iniciei.

     Experimentar, submeter-me a novas experiências, esse é o meu atual propósito, e ele vem sendo cumprido. Porém não é facil experimentar, tenho caminhado em uma linha tênue entre a continuidade e o abandono de novas experiências, estas as vezes são boas e serão continuadas ou não, as vezes são ruins e serão finalizadas ou não; este é o grande dilema, que as vezes se confunde com falta de continuidade nas empreitadas.

     Estamos a menos de um ano do meu período sabático, e em algum momento de abril de 2012 quero estar iniciando minha caminhada pelos Pirineus rumo a Finisterra. 

     Tenho acrescido diversos utensílios para me acompanhar durante a caminhada. Poucos deles materiais, o que me deixa satisfeito, pois sei que são os de menor importância nessa empreitada. Trago em minha bagagem mais coragem, alguns medos a menos, com a ajuda do Pablo; menos timidez e com certeza o mais importante, menos apego.

     Sinto hoje que o apego é o grande mal da humanidade, o apego são os baobás do pequeno príncipe, e devem ser extirpados todos os dias. O ágape, o amor incondicional é o caminho do meio em direção a felicidade, este amor não gera expectativa nem posse, posse-apego são as raízes do ciúmes das expectativas, do mau platonicismo e das nossas projeções; projeções estas as quais queremos que se tornem realidade no próximo.

     Está programado para o fim deste mês e inicio do próximo duas novas experiências, trata-se de um trekking no buraco-das-araras e em seguida a travessia Petrópolis-Teresópolis, caminhando no Parque Nacional da Serra dos Órgãos rente ao dedo-de-deus :)
 

     A caminhada rumo ao buraco-das-araras não é muito intensa, mas já cria aquele contato com a natureza, o que realmente será uma grande experiência é o rapel de aproximadamente 70 metros, parte da descida, 15 metros é feito apoiado no paredão de pedra, dai em diante o rapel torna-se negativo, sem apoio para os pés, corpo solto e livre ao gosto da brisa de onde contempla-se a amplitude da gruta e a pequenez do homem.

     A travessia Petrópolis-Teresópolis pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos esta planejada para três dias de caminhada com paisagens belíssimas como a do por do sol produzindo nuances coloridas pelo dedo-de-deus. 

     Três dias de caminhada e duas noites nos abrigos do parque será a primeira experiência de uma caminhada mais longa em terreno pouco receptivo. Um bom teste para os equipamentos da caminhada Pirineus-Santiago-Finisterra, testarei bota, anorak, saco-de-dormir, gps, e carregador solar para eletrônicos. Sem falar claro do fôlego e resistência física.

   Farei um post após cada uma das experiências.

fonte:google

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